
A exposição e a venda de animais em pet shops movimentam uma indústria que dificilmente aceitaríamos compactuar com ela caso conhecêssemos seus bastidores. Nas “fábricas de filhotes”, locais onde se criam os chamados animais “de raça”, cães e gatos sofrem de diversas formas, seja com o confinamento severo ou pela reprodução forçada das fêmeas.
Condições insalubres
As fábricas de filhotes surgiram depois da Segunda Guerra Mundial, por conta da crescente demanda por cães. Na época, com o objetivo de atender a procura, comerciantes começaram a criar locais com o objetivo de obter lucro por meio destes animais.
Nessas instalações, os animais ficam em gaiolas tão pequenas e sujas que chegam a enlouquecer. Eles também não recebem cuidados veterinários adequados e as fêmeas têm uma existência reduzida à procriação — a cada cio, são colocadas para cruzamento até a exaustão, e quando não atendem mais a demanda, são mortas e trocadas por outro animal.

Boa parte destes animais também é vendida pela internet, muitas vezes por preços mais baixos, o que acaba atraindo futuros tutores desavisados. Em algumas ocasiões, os próprios varejistas não verificam a procedência do animal.
De acordo com a Humane Society, apenas nos Estados Unidos, cerca de 2 milhões de filhotes são vendidos anualmente para varejistas — todos eles vieram das mais de 10 mil fábricas espalhadas pelo país [1]. No Brasil, não há estimativas oficiais sobre a prática.
Os problemas com os cães de “raça pura”
Você pode estar convencido de que comprar um cão com “Pedigree” seja a melhor alternativa quando se trata de saúde ou vitalidade, porém, há uma verdade cruel sobre esses animais, e ela começa no fim do século 19, com o uso de animais para exibição fundado pelo Kenel Clube (em inglês, Kennel Club).

Com o Kenel Clube, o conceito de “raça pura” passou a ser colocado em prática, reduzindo a variabilidade genética destes cães, implicando, assim, em maior vulnerabilidade no desenvolvimento de doenças e problemas herdados de seus pares. Os cães da raça Basset Hund, por exemplo, hoje possuem pernas mais curtas e corpos mais longos, o que tornou a raça mais vulnerável a problemas de coluna.

O regulamento das competições organizadas pelo Kenel Clube exige determinadas características que fazem os criadores dos cães acasalarem pai com filha, filho e avó, na expectativa de que tais atributos sejam transferidos para a próxima geração.
De acordo com a UKC – United Kennel Club, sua finalidade é “ser o melhor registro do mundo de cães de raça pura” por meio de eventos nos quais os cães possam “provar seus instintos e herança” [2].
A solução
No Brasil milhões de animais estão aguardando um tutor responsável.

Ao adotar um animal, além de ajudar com a diminuição da superlotação de abrigos, você colabora para que o ciclo de sofrimento dos animais de rua acabe… Um ciclo de atropelamentos, espancamentos e envenenamentos. Por isso, a solução está em suas mãos: adote.
Referências
[1] Humane Society | Puppy Mills Facts
[2] UKC | About UKC
Os animais ñ são mercadorias e nem escravos.Sempre fui contra vendas de animais.
Quem compra é considerado igual ou pior que esses monstros q dizem q ( (criam)esses bixinhos ,eu amo c raça sem raça, mas é chocante forçar p procriarem, ,tem ser natural ,e tem pessoas q tem um cachorro pq ta na moda tal raça não por amor ao animal